quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O Papel dos Escravos na Produção do Açúcar



De fato, nas centenas de anos do Brasil colonial, índios e, principalmente, africanos trabalharam muito. Eles deram inicio a tudo o que existe atualmente em nossa terra.


O trabalho em geral feito nos engenhos de açúcar era feitos por escravos, desde a plantação a colheita da cana de açúcar, na separação do bagaço, no comando da fabricação da rapadura, na embalagem dos produtos, no transporte e na comercialização do açúcar.
Durante séculos, as principais atividades existentes na colônia eram desenvolvidas nos engenhos de açúcar, porem para que o açúcar fosse desenvolvido no Brasil, os portugueses precisavam passar a morar na America Portuguesa, formar povoados, criar fazendas, construir engenhos para fabricar açúcar, já que existia terra em abundancia. O problema era derrubar a mata, ter trabalhadores suficientes e permanentes para plantar, cortar e transformar a cana em açúcar.


Alguns colonos possuíam poucas terras,poucos escravos e pequenas plantações.Não tinham como industrializar a cana.Mas outros,bem mais ricos,alem de adquirirem grandes extensões de terras e comprassem inúmeros escravos,tinham dinheiro suficiente para mandar construir o engenho.Os colonos pobres,no momento da colheita,levavam a cana para os engenhos,dando uma parte do açúcar produzido como pagamento pelo uso dos equipamentos.

O engenho era formado por um conjunto de edificações, em geral próximas umas das outras. Ali a cana -matéria prima- seria transformada no produto a ser comercializado: o açúcar. Inicialmente, a palavra engenho designava apenas as instalações onde se dava o trabalho com a cana. Com o passar do tempo,passou a designar toda a propriedade açucareira,com os edifícios,as terras e as lavouras.
A casa-grande, residência do proprietário, servia ao mesmo tempo como fortaleza, moradia e escritório. De lá, o senhor de engenho administrava a sua propriedade. Os escravos,por outro lado dividiam entre si as péssimas condições higiênicas de um grande galpão chamado senzala,onde descansavam nas poucas horas de repouso.
Nos engenhos de açúcar, a cana era plantada em grandes propriedades. Começava-se pela derrubada da floresta e pela limpeza e preparo do solo, aonde iria se plantar a cana. Não havia a preocupação pela a preservação, pela melhoria ou pela recuperação do solo. Não era utilizada adubação.
Quando uma área de terra não produzia satisfatoriamente, era abandonada e fazia-se nova derrubada de mata. Não havia problema para isso,pois existia muita terra disponível.
Para o cultivo da cana e produção do açúcar era também necessário conseguir trabalhadores em grande quantidade. Como os colonizadores não queriam pagar salários, pois assim gastariam menos com a produção de açúcar e seu lucro seria maior, a solução encontrada foi o trabalho escravo. Os escravos africanos já eram muito usados na Europa. Os traficantes,que ganhavam muito dinheiro com o comercio de escravos,viam na utilização do trabalho escravo uma maneira de aumentar as suas vendas e seus lucros.Portanto,o emprego de escravos africanos dava lucro tanto aos colonizadores quanto aos traficantes.


Produção de açúcar: Um processo basicamente manual, mas complexo.

No momento certo, a cana era cortada, carregada em carros de boi e transportada para a moenda, onde era esmagada. A moenda podia ser movida por força humana, tração animal ou por água de rio. Era composta de grossos rolos de madeira que giravam,esmagando a cana colocada entre eles.
O caldo era levado para a caldeira, onde fervia ate ficar bem grosso, como uma pasta. Essa pasta era transferida para a casa de purgar, em moldes de barro com um formato aproximado de um cone, com um buraco no fundo. Nesses moldes,descansava por vários dias,ate que quase todo o liquido escorresse pelo furo.O açúcar tomava então o aspecto de um pão seco e duro.Os pães de açúcar eram enviados à Europa,onde o produto era refinado e vendido aos consumidores.
(Todo o trabalho mencionado era feito exclusivamente pelos escravos, com exceções apenas do envio do açúcar para a Europa, o seu refinamento e a venda para os consumidores na Europa.)

A economia Colonial.

A base da economia era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando a mão-de-obra escrava visando o comercio exterior.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só pudesse fazer comercio com a metrópole.


Links:

http://palma1.no.sapo.pt/acucarbr.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/brasil-colonia/sociedade-acucareira-no-brasil-colonial.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia
ALUNO:
Lissandra
Andréia
Otaviano
Gabriel

Nenhum comentário: